sábado, novembro 26, 2005

INSTINTO MATERNAL


Hoje vamos abordar esta questão e tenho a certeza de que vou ser escorraçada do ciberespaço por um grande número de mães devotas e dedicadas. Talvez apareça até na Oprah como aquela senhora que publicou um editorial em que dizia que amava muito os filhos mas estava era apaixonada pelo marido - e eu devo acrescentar que após ouvir os seus argumentos, concordo 110%.

Cá vamos nós.

Por aquilo que todas as mães diziam, e pela forma como o diziam, eu estava cá convencida de que o instinto maternal era algo que surgia na hora do parto. Algures entre o bebé, a placenta e os inenarráveis fluidos que expelimos, saía o belo do Instinto Maternal.

Pois ou eu sou anormal ou não se passa nada disso. O instinto Maternal é algo muito semelhante ao apaixonarmo-nos por alguém. Vem do conhecimento, do convívio, da atenção dispensada. É claro que ao vermos aquele pequeno ser que acabou de sair de dentro de nós, nos derretemos por completo. É claro que o queremos mimar e proteger, mas o tal do Instinto como os livros o descrevem é algo que vem com o tempo.

É algo que só podemos dizer ter quando:
  • apesar de o piolhito ter saído com o pai, o continuamos a ouvir em outra divisão da casa e acorremos apenas para parar a meio do caminho quando nos lembramos que não está;
  • temos vontade de o fechar num quarto e ir embora quando não pára de berrar porque quer colo, não por causa da barulheira infernal mas porque nos apetece chorar cada vez que o contrariamos, mesmo sabendo que tem de ser;
  • já não ficamos acordadas a noite toda atentas a qualquer suspiro de sua pequena majestade, mas acordamos instantaneamente se ele emite um ruído ligeiramente diferente do habitual.

Até agora, são estas as minhas conclusões e opiniões, se entretanto eu mudar de ideias também vos digo.

JÁ ESTAMOS BOMBANDO!!!

Graças a uma Avó e a uma tia babadas já estamos a interagir!!!!!!!

Oba! Viste, filhoto? Vamos ser um sucesso!

sexta-feira, novembro 25, 2005

PORQUÊ ALIEN?

Parece que já vos estou a ouvir: "Francamente, chamar Alien àquele anjinho. Ela é capaz de lhe chamar tudo!"
Pois, meus amigos, só quem não viu a actividade frenética do anjinho na minha barriga é que não entende o nome que lhe pus, com muito carinho, diga-se de passagem.
Este menino mexia de tal maneira e com tal rapidez que muitas vezes me senti a própria Sigourney Weaver nos seus melhores dias - sim, que ela agora tá um bocadito acabada - à espera a qualquer momento que na minha ENORME barriga emergisse o meu filho sem direito a trabalho de parto, nem a hospital, nem nada! Essa é que é essa!
E se o nome lhe foi posto assim que começou a sua agitação intra-uterina, após o nascimento ele continua a fazer-lhe juz, não só pela sua beleza do outro mundo (eh eh eh), mas pela quantidade de barulhinhos estranhos e pequeninos que emite. É que o meu filho só chora em desespero de causa, prefere emitir pequeninos guinchinhos que me levam a acreditar que ele efectivamente veio de outro planeta onde há muitos bebés lindos à espera impacientemente de nascer das nossas terrenas barrigas.
Neste preciso momento, por exemplo, está deitado acordado na alcofa ao meu lado arrulhando ininterruptamente e, de facto, com aquele olho azul arregalado e os seus contínuos 'rrrrsss' e 'ihhhhhsss', sinceramente não me parece deste mundo, mas sim de um mundo muito melhor onde todos deveríamos habitar.

PORQUÊ UM BLOG?

Aposto que há para aí uma série de tios, avós, amigos e afins a interrogarem-se sobre a necessidade de um blog sobre o meu pequeno Alien. Eu pergunto: porque não?

Aposto que muitos de vós passam dias a pensar que não telefonaram a saber como estava o Rafa. Sentados a verem os vossos mails interrogam-se se já será demasiado tarde para ligar. Esta é talvez a solução para que todos possam acompanhar o crescimento dele e também ajudarem-nos a solucionar algumas dúvidas e problemas que vão surgindo.
Não quero com isto dizer que deixem de telefonar ou de visitá-lo, mas quero que se sintam mais próximos e participantes mesmo quando não têm tempo de o fazer.
Ao mesmo tempo, deixamos desta forma um legado para que ele também possa saber com algum detalhe como era a nossa vida após o nascimento dele. Quando for um pouco mais crescido, vai com certeza gostar de ler sobre a sua, ainda, pequena existência e divertir-se com a azelhice dos pais.
E ao fim a cabo, se a Infanta Dª Leonor - minha futura nora - tem um blog, o que é que o meu Rafael é a menos que ela?

OBRAS

ESTE BLOG ESTÁ EM OBRAS.
COMEÇAREMOS A FUNCIONAR ASSIM QUE EU ME ENTENDER COM ESTES SETTINGS TODOS.
TENTAREI SER BREVE.

OBRIGADA!