Fui às aulinhas. Foi uma sensação estranha passados tantos anos.
É engraçado como o tempo altera os nossos objectivos e perspectivas das coisas.
Há 15 anos, talvez fosse eu a miúda de míni saia a falar com um ar pseudo intelectual com o xavalo mais engatatão da turma.
Mas agora, eu estou mais para velho dos Marretas: sentadinha com a minha Comadre a comentar que a mocinha ainda tem menos dinheiro que nós que nem deu para o resto da saia e que se ela depender dos apontamentos ‘espertos’ dele, bem que vai demorar 20 anos a tirar o curso.
As nossas expectativas alteram-se radicalmente:
- Queremos efectivamente ir às aulas;
- As festas não são contempladas no nosso programa;
- Rapazes… Bem são isso mesmo, rapazes, e ao fim ao cabo já temos quem nos dê trabalho que chegue nesse campo;
- Comemos sopa no intervalo sem sequer ponderarmos a junk food;
- Qualquer folhita serve para escrever, sem nos preocuparmos muito com o aspecto do caderno ou da pasta;
- Sabemos efectivamente o nome dos professores e dos livros que devemos ler antes da época de frequências se aproximar;
- Sabemos ao que vamos e o grau de fantasia não é elevado.
É estranho mas ao mesmo tempo bom termos a oportunidade de observar a mesma situação mas de forma tão distinta.
Aos 17 anos, eu fui para a Universidade e ía mudar o Mundo e torná-lo melhor.
Aos 32 anos, vou para a Universidade e vou tentar melhorar o meu mundo. Tentar…
É engraçado como o tempo altera os nossos objectivos e perspectivas das coisas.
Há 15 anos, talvez fosse eu a miúda de míni saia a falar com um ar pseudo intelectual com o xavalo mais engatatão da turma.
Mas agora, eu estou mais para velho dos Marretas: sentadinha com a minha Comadre a comentar que a mocinha ainda tem menos dinheiro que nós que nem deu para o resto da saia e que se ela depender dos apontamentos ‘espertos’ dele, bem que vai demorar 20 anos a tirar o curso.
As nossas expectativas alteram-se radicalmente:
- Queremos efectivamente ir às aulas;
- As festas não são contempladas no nosso programa;
- Rapazes… Bem são isso mesmo, rapazes, e ao fim ao cabo já temos quem nos dê trabalho que chegue nesse campo;
- Comemos sopa no intervalo sem sequer ponderarmos a junk food;
- Qualquer folhita serve para escrever, sem nos preocuparmos muito com o aspecto do caderno ou da pasta;
- Sabemos efectivamente o nome dos professores e dos livros que devemos ler antes da época de frequências se aproximar;
- Sabemos ao que vamos e o grau de fantasia não é elevado.
É estranho mas ao mesmo tempo bom termos a oportunidade de observar a mesma situação mas de forma tão distinta.
Aos 17 anos, eu fui para a Universidade e ía mudar o Mundo e torná-lo melhor.
Aos 32 anos, vou para a Universidade e vou tentar melhorar o meu mundo. Tentar…
6 comentários:
:)
e vais conseguir.
estás a fazer o que eu queria ter coragem para fazer. Parabens.
Boa Sorte.
Bjs
Sofia e Madalena
hehehe! bem, mas há muidas de 17 e há miudas de 17! eu com 17 aninhos só levava uma caneta todo roida pas aulas! ah poizera! mas de facto, hje em dia as caloiras sao diferentes.. são mais "miudas"... n sei.,.. mas andam pela faculdade cmo se aqilo já fosse tudo delas... eu n era nada assim meus amigos, nada mesmo!
Boa sorte pa esta tua nova etapa! U can do it!!
Tentar e conseguir!
Boa sorte, tu és capaz!
Bjs.
Ah, dia 8 aí estou...
"Maos de Veludo" tenho pena de não poder partilhar um texto escrito há 3000 anos sobre a juventude, lido hoje mantem-se actual. Hoje olhamos para as miúdas(os) de vinte como em tempos os de trinta olharam para nós, sem mais nem menos.
Vejo que tb tenho de voltar à faculdade.
;)
Boa sorte,
é isso que eu acho...
acho que não devia de ser aos 17 anos que se devia de ir para a faculdade.
era quando nós quiséssemos e achássemos que queriamos mesmo ir.
eu queria mesmo ir e nunca pude.
hoje é complicado, mas ainda está nos meus planos.
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