Há dias em que te amo mais do que outros. Não é que nos outros te ame menos ou deixe de te amar, mas há dias em que esse amor ascende a níveis inimagináveis ou talvez seja melhor dizer que atinge os patamares da perfeição.
Ontem foi um desses dias. Não porque tenhas feito menos birras ou traquinices, porque fizeste as mesmas (e até outras novas como quereres 'ajudar-me' a tirar a loiça lavada da máquina o que ía ser uma coisa linda de se ver!); mas quando chegou a hora do soninho encostaste-te a mim no sofá, depois trepaste mesmo para cima de mim para pores os bracinhos em volta do meu pescoço e te aninhares no meu peito. Ficámos assim durante tempos infinitos, enquanto víamos um série na 2.
Estava morta de fome mas não queria tirar-te dali. O pai tentou tirar-te mas não deixaste e voltaste a abraçar-me o pescoço com força e nessa altura cheguei à conclusão que até nasceres não sabia o quão forte o amor podia ser. O quanto podia encher o nosso peito de felicidade até não precisarmos de mais nada para viver.
Nessas alturas sinto-te frágil, doce e sinto que tenho de te proteger de tudo e todos. Sei que esse amor que sentes por mim, um dia será revoltado (porque todos os teenagers amam com revolta, está-lhes no sangue), um dia será respeitoso (pelo menos assim o espero, quando for um senhora de idade considerável. Lol) mas nunca mais será como é agora: incondicional, rendido e imenso.
E sei também que por mesmo que eu seja amada por 1000 homens, nenhum me amará com um décimo da intensidade e necessidade com que tu me amas.
Ontem foi um desses dias. Não porque tenhas feito menos birras ou traquinices, porque fizeste as mesmas (e até outras novas como quereres 'ajudar-me' a tirar a loiça lavada da máquina o que ía ser uma coisa linda de se ver!); mas quando chegou a hora do soninho encostaste-te a mim no sofá, depois trepaste mesmo para cima de mim para pores os bracinhos em volta do meu pescoço e te aninhares no meu peito. Ficámos assim durante tempos infinitos, enquanto víamos um série na 2.
Estava morta de fome mas não queria tirar-te dali. O pai tentou tirar-te mas não deixaste e voltaste a abraçar-me o pescoço com força e nessa altura cheguei à conclusão que até nasceres não sabia o quão forte o amor podia ser. O quanto podia encher o nosso peito de felicidade até não precisarmos de mais nada para viver.
Nessas alturas sinto-te frágil, doce e sinto que tenho de te proteger de tudo e todos. Sei que esse amor que sentes por mim, um dia será revoltado (porque todos os teenagers amam com revolta, está-lhes no sangue), um dia será respeitoso (pelo menos assim o espero, quando for um senhora de idade considerável. Lol) mas nunca mais será como é agora: incondicional, rendido e imenso.
E sei também que por mesmo que eu seja amada por 1000 homens, nenhum me amará com um décimo da intensidade e necessidade com que tu me amas.
6 comentários:
"...mas nunca mais será como é agora: incondicional, rendido e imenso."
Acho q descobri o porquê das minhas (momentâneas)angústias e dos meus (diversos) ataques de masoquismo...
(qdo crescer vai adorar ler isto, aposto!)
Olá
Eu sou a Amélia, mãe do Benjamim.
De vez em quando leio-te. hoje, fiquei rendida a este teu post. Muito bonito, e bom. Senti o mesmo no primeiro abracinho do meu Benjamim. E mais não digo, porque as surpresas das coisas boas, não são para antecipar, né?
Beijinhos.
este texto é uma verdade do principio ao fim, com a excepção de que eu não tenho dias em que o ame mais,tenho momentos. Dentro de um mesmo dia tenho momentos em que apetece tranca-lo no quarto, e outros em que me apetece carrega-lo para todo o lado.
Ana: sem angústias mas é verdade... beijo
Amélia: Bem vinda. Agora fiquei ansiosa... ;o)
Ursita: tens razão. É mais momentos. Porque tem dias que tanto o devolvia à procedência como o afogava em beijos!
Aproveite bem minha querida pois, quando chegar à minha idade, talvez também se sinta melga.
Beijocas.
que texto bom...
bem forte, gostei muito parabéns!
felicidades
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