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Este meu filho tira-me do sério, às vezes. Agora, quando faz birras, alça da mão para me bater.
Esse foi o motivo das duas palmadas de ontem de manhã (pelo menos, depois dos tau-taus de ontem, passei a conseguir vesti-lo sem grandes dramas). Foi esse o motivo da palmada que lhe dei antes de adormecer.
Dói-me. Dói-me muito – a ele só lhe dói o orgulho porque quando falo em palmadas, é mais ‘sacudidelas de moscas’ – mas não posso aceitar que o meu filho me bata.
Agora, a minha dúvida existencial do momento é se isto não será um ciclo vicioso: tentativa de bater na mãe, resulta em tau-tau quando Rafa faz asneira, que origina nova tentativa de bater na mãe quando mãe faz algo que Rafa não gosta e/ou não quer, que novamente dá origem a tau-tau, etc, etc, etc que já perceberam a ideia.
No entanto, como fazer um Alienzinho de 1 ano e pouquinho entender o que deve ou não fazer. Como lhe ensinar a bem que tau-tau na Mãe nem nos seus wildest dreams?
Será que ele percebendo que as palmadas não são agradáveis deixará de bater?
Ou será que o facto de levar tau-taus vai levá-lo a querer dar também?
Aqui fica os desafio lançado. Com é que vocês fazem?
PS: Como viver com o aperto no peito que fica depois de uma cena de 'gritos e apitos' e mesmo assim ele estende os seus bracinhos a pedir miminho e colinho e se encosta ao nosso peito e dá beijinho. Como? Expliquem-me que hoje custou muito e fez-me sentir muitos remorsos.